Arrecadação da Bahia com a CFEM cresce 86% em 2021

Sexta / 14.01.2022

Por Revista Brasil Mineral / Brasil 61

O resultado manteve o estado na terceira posição dentre os maiores arrecadadores de CFEM, atrás apenas de Pará e Minas Gerais. (Foto: Divulgação / Brasil Mineral)

Segundo dados da Agência Nacional de Mineração (ANM), a Bahia registrou R$ 175 milhões com arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) em 2021, um aumento de 86% sobre os R$ 94 milhões obtidos no ano anterior. O resultado manteve o estado na terceira posição dentre os maiores arrecadadores de CFEM, atrás apenas de Pará e Minas Gerais.

O crescimento é explicado pelo aumento na produção de minérios como cobre, ouro, níquel, ferro e cromo - os cinco maiores arrecadadores em 2021, que somados representam mais de 80% de tudo que foi arrecadado no ano. O destaque ficou para o minério de ferro com uma alta de mais de 2.600% em suas operações, impulsionado pelo início e aumento de produção de grandes empresas no mercado baiano, como a Bamin e a Tombador Iron, que, junto com a Brazil Iron, aumentaram a produção do minério de ferro na Bahia.

Apesar do aumento do minério de ferro, o cobre foi responsável pela maior arrecadação de 2021. O minério, que em 2020 ocupava a segunda colocação, registrou um aumento de mais de 100% em suas operações. Os números são resultados de uma preocupação e extenso investimentos em pesquisa realizados nos últimos anos. "Foram investidos mais de US$ 20 milhões anuais em pesquisa geológica desde os processos indiretos até os processos diretos de avaliação de potenciais minerais. Como resultado desse trabalho, temos uma expansão e crescimento da produção de concentrado de cobre com sucessivos recordes de produção, quando chegamos a marca de mais de 45 mil toneladas de cobre e uma vida útil projetada para 15 anos", explica Manoel Valério, Diretor de Operações da Mineração Caraíba, produtora do minério no estado.
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