Arrecadação da CFEM na Bahia cresce 51% no primeiro semestre

Quinta / 29.07.2021

Por Brasil 61

Foram R$ 72 milhões de royalties da mineração nos seis primeiros meses de 2021. Esse é o quarto maior valor no Brasil. (Foto: Mina de Magnesita, em Brumado/BA)

A arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) na Bahia cresceu 51% no primeiro semestre de 2021, em comparação com o mesmo período do ano passado. A informação é de balanço do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), feito com dados da Agência Nacional de Mineração (ANM).

Nos primeiros 6 meses deste ano, o recolhimento dos royalties da atividade mineradora no estado chegou a R$ 72 milhões frente aos R$ 39 milhões recolhidos no primeiro semestre do ano passado. Puxado pelo aumento no preço de commodities e minerais no mercado internacional e pela valorização do dólar em relação ao real, o resultado coloca a Bahia na quarta colocação na arrecadação da contribuição, atrás do Pará, Minas Gerais e Goiás.

Em todo país, a arrecadação da CFEM, segundo o presidente-executivo do IBRAM, Flávio Penido, mais do que dobrou no primeiro semestre de 2021, chegando a um valor de R$ 4,48 bilhões, o que representa um aumento de 111,7% com relação ao primeiro semestre do ano passado. No primeiro semestre de 2021, o faturamento da produção mineral na Bahia foi de R$ 4,1 bilhões, um aumento de 75% em comparação com o mesmo período do ano passado (R$ 2,4 bi). Esse montante equivale a 3% do valor do faturamento total da produção mineral brasileira no período. “Quatro ponto cinco [4,5] bilhões em um semestre é uma substancial contribuição para os cofres públicos, principalmente dos municípios. É fácil imaginar, pelos valores apontados, a série de investimentos que é possível fazer pelas prefeituras e isso, sem dúvida, leva a uma melhora do IDH [Índice de Desenvolvimento Humano] de cada município com esses investimentos”, declara Penido.