Ribamar Viegas
INTERPRETAÇÃO / REDAÇÃO
Para qualquer viajante ficam as lembranças, boas e más, de suas partidas e chegadas.
O escritor português, Fernando Pessoa, relata, com propriedade, o sentimento de suas boas viagens no texto “Passagens das Horas”.
O escritor compara o seu coração com um cofre que não se pode fechar de tão cheio de lembranças de suas viagens marítimas. Dos portos onde esteve, das paisagens observadas pelas janelas ou vigias, e dos sonhos nos tombadilhos das embarcações que lhes conduzia.
E como todo aventureiro que se preza, Fernando Pessoa, apesar do coração transbordando de boas lembranças das suas aventuras marítimas, ainda quer muito mais ao dizer que tudo isso é pouco para o que ele almeja. Ou seja: ir mais além.
Viajar para longe é desbravar, conhecer, aprender, deslumbrar... É sempre muito excitante iniciar uma viagem, principalmente quando se sabe mas não se conhece o destino da mesma. Onde se vai pisar pela primeira vez, conhecer pessoas diferentes, coisas interessantes, outros costumes...
No seu texto, ”Passagens das Horas”, Fernando Pessoa revive com entusiasmo as lembranças destes fenômenos que envolve a ânsia de qualquer gira-mundo. Afinal, transpor o mar sempre foi um grande desafio que os portugueses, desde antes de Fernando Pessoas, sempre toparam – A esquadr de Pedro Àlvares Cabral é uma constatação disso.
Portanto, é plenamente compreensível o deslumbramento do lusitano, Fernando Pessoa, pelas suas viagens marítimas.
Este texto tem o peopósito de mostrar aos estudantes do ensino médio e outros, que interpretando a leitura, a situação, redigir (contar a história) torna-se simples.
(Fernando Antônio Nogueira Pessoa foi um escritor, dramaturgo, tradutor, inventor, astrólogo... português, nascido em 13 de junho de 1888 – dia de Santo Antônio −, e falecido em 30 de novembro de 1935, em Lisboa - PORTUGAL).