Dobra a procura por consórcio de carro na Bahia

Quarta / 26.07.2017

Por Anna Malatesta

O crescimento indica que o consumidor baiano está, cada vez mais, decidido a investir nessa modalidade para adquirir bens.

O Embracon, empresa que atua há 29 anos no mercado de consórcios, registrou um crescimento de 64,63% nas adesões a novas cotas de consórcio no mês de maio deste ano em comparação ao mês de abril. O crescimento indica que o consumidor baiano está, cada vez mais, decidido a investir nessa modalidade para adquirir bens. Tanto é que, em maio, o número de novas adesões ao consórcio de automóveis cresceu 97,92% e só perdeu para as adesões ao Autotop, consórcio voltado a carros de valor acima de R$ 100 mil, caminhões, máquinas e equipamentos pesados ou implementos agrícolas; que atingiram 100% de crescimento. Além disso, o Embracon também registrou no Estado um crescimento de 17,39% nos consórcios de motocicletas e de 10% nos consórcios de imóveis.

Os resultados indicam a tendência de o sistema de consórcios assumir uma parcela cada vez maior na concessão de crédito para compra de bens. “Estamos vivenciando um período de falta de crédito e de altas taxas de juros. Mas não são só essas vantagens que levam o consumidor a buscar o consórcio. Esse é um método planejado, flexível e seguro de fazer investimentos e viabilizar sonhos. Quando conhecem as vantagens do sistema, os consumidores tendem a se valer do consórcio para vários projetos, seja a compra da primeira casa ou carro ou até mesmo para a troca ou compra de novos bens”, destaca Aquibaldo Santos, gerente da filial Embracon em Salvador. Segundo dados da ABAC - Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios, a procura por cotas de consórcio no Brasil apresentou alta no mês de maio em cinco dos seis setores – veículos automotores leves e pesados, imóveis, serviços e eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis – com destaque para serviços, que manteve a liderança, com alta de 113,6%. Na sequência vieram eletroeletrônicos e outros bens móveis duráveis com 28,4%; veículos leves com 19%; imóveis com 12,7% e veículos pesados com 11,5%. Somente o setor de motocicletas manteve percentual negativo de – 6,1%.