13 mil alevinos produzidos pela Codevasf em Xique-Xique são soltos em aguadas públicas de Matina

Segunda / 24.04.2017

Por Redação Sertão Hoje

Ação visa fortalecer piscicultura e garantir fonte de alimentação para cerca de 90 famílias em seis comunidades do Médio São Francisco.

Mais uma ação de fomento à piscicultura familiar e artesanal no semiárido baiano está sendo executada pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), por meio de sua 2ª Superintendência Regional, sediada em Bom Jesus da Lapa. Cerca de 13 mil alevinos de tilápia produzidos no Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura (CIRPA) da Codevasf, em Xique-Xique, foram entregues pela Codevasf ao município de Matina. A ação visa estimular a atividade piscícola e também assegurar fonte de alimentação para a comunidade local. “A iniciativa tem parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente de Matina, que está a cargo da soltura dos alevinos. É uma ação que vai beneficiar muito a população local”, explica Isabel Denis, técnica da Unidade de Desenvolvimento Territorial da Codevasf em Bom Jesus da Lapa. As comunidades beneficiadas com o peixamento são as de Água Preta, Lagoa do Eugênio, Lagoa da Pedra, Lagoa Anastácia, Barragem do Caldeirão de Dentro e Comunidade de Moco, zona rural de Matina.

“Esse tipo de ação vem sendo desenvolvido pelo Centro há muito tempo e possui vários objetivos, como a sustentabilidade alimentar das populações, a inclusão econômica e a preservação da cultura alimentar das localidades. Todas essas comunidades ribeirinhas já têm no pescado seu hábito de alimentação”, afirma Antônio Nascimento, chefe do Centro Integrado de Recursos Pesqueiros e Aquicultura (CIRPA), de Xique-Xique. Desde 2007, os sete Centros Integrados de Recursos Pesqueiros e Aquicultura da Codevasf, situados na abrangência da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, produziram 146 milhões de alevinos. Destes, 66 milhões foram de espécies nativas e 80 milhões de espécies não nativas, utilizadas para apoio à piscicultura extensiva e intensiva. Apenas em 2016 foram 12 milhões de alevinos produzidos nos centros da Companhia. Desses, 5,3 milhões foram de espécies nativas, e 6,7 milhões de espécies não nativas. Os Centros também realizaram 38 ações de repovoamento com espécies nativas em toda a bacia do São Francisco no ano de 2016.

As comunidades beneficiadas com o peixamento são as de Água Preta, Lagoa do Eugênio, Lagoa da Pedra, Lagoa Anastácia, Barragem do Caldeirão de Dentro e Comunidade de Moco.