Criadores baianos vacinam mais de 95% do rebanho jovem contra aftosa

Quinta / 21.01.2016

Por Redação Sertão Hoje

Foram vacinados 3.294.676 dos 3.463.267 animais vacináveis, que garantem a sanidade dos 10.783.715 bovídeos existentes.

A segunda etapa de vacinação contra a febre aftosa de 2015 alcançou o índice de 95,13%, quando são imunizados apenas os bovinos e bubalinos com até 24 meses, mesmo com os problemas enfrentados pela falta de chuva no território baiano. Foram vacinados 3.294.676 dos 3.463.267 animais vacináveis, que garantem a sanidade dos 10.783.715 bovídeos existentes, apresentando um crescimento de 3% no rebanho total em um ano. Os dados obtidos do confronto de informações entre as declarações dos criadores e os relatórios das revendas de vacinas são de responsabilidade da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão vinculado à Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri). “Refletem o comprometimento dos produtores para com o desenvolvimento sustentável da pecuária baiana, que tem a sanidade animal como base para o desenvolvimento da atividade. Apesar das dificuldades econômicas enfrentadas pelos setores produtivos do País, a agropecuária vem respondendo satisfatoriamente com estabilidade do setor e na manutenção de emprego e da renda”, destacou o Secretário de Agricultura, Vitor Bonfim.

O Diretor de Defesa Sanitária Animal, Rui Leal, esclarece que, com o índice acima do exigido de 90%, atrelado ao sistema de atendimento às doenças, vigilância epidemiológica, fiscalização e informatização de dados consolidados, a Bahia mantém o status de livre da Febre Aftosa com Vacinação. “Em maio, o nosso Estado completa 15 anos deste reconhecimento internacional fornecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A ADAB continua trabalhando, por meio de políticas públicas, para cumprir com o compromisso firmado junto à Ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Tal compromisso é de que todos os países do continente Americano erradiquem a doença até 2020. Conforme consta no Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (Phefa)”, diz Leal. O impacto negativo de uma enfermidade como a febre aftosa, em um país como o Brasil, é em torno de US$ 7 bilhões/ano.