A Polícia Militar da Bahia (PM-BA) reuniu 1,8 mil estudantes no Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras, em Salvador, na tarde da última sexta (08), em cerimônia de formatura do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD). Na plateia estavam alunos, pais e professores de 25 escolas que participam das atividades do PROERD em Salvador.
O programa é desenvolvido pela PM-BA há 16 anos nas escolas públicas e privadas do estado. Em 2019, o PROERD atingiu a marca de 750 mil alunos atendidos. O trabalho envolve a corporação militar e a sociedade para que juntos possam contribuir na prevenção ao uso de drogas, além da capacitação dos jovens para que tomem decisões conscientes. Para o secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, o “projeto aborda um aspecto que é extremante importante, que trata da prevenção. Se tivéssemos mais órgãos da iniciativa privada cooperando com esse programa, para viabilizar que pudéssemos chegar a todos os jovens dessa faixa escolar, teríamos cada vez menos pessoas envolvidas com o consumo de drogas”.
Segundo o coordenador executivo do PROERD, Tenente-Coronel PM César Bonfim, cerca de 113 mil estudantes foram atendidos neste ano na Bahia, em mais de 2/3 dos municípios baianos. “A corporação abraçou o projeto e realiza com um carinho especial por entender que a prevenção é essencial. A gente sabe que a droga pode levar nossas crianças para um caminho de violência. Vale pontuar que não são todos os policiais que estão aptos a atuar no PROERD. É realizado um trabalho muito criterioso e cuidadoso de seleção e capacitação dos nossos profissionais. Estamos comemorando o resultado de muito trabalho e empenho”, explicou.
O comandante-geral da PM-BA, Coronel Anselmo Brandão, sinalizou que a intenção é ampliar o programa para outros municípios baianos. “Nós estamos presentes em cerca de 250 municípios e, ao longo dos últimos anos, dobramos o número de policiais que atuam no PROERD. A nossa meta, sem dúvidas, é levar esta iniciativa para o maior número possível de municípios baianos por entender a dimensão e o impacto nas vidas dessas crianças e da família. Esse é um tripé formado por escola, polícia e família”.