Rui Costa destaca investimentos em segurança no discurso de posse

Quarta / 02.01.2019

Por Redação Sertão Hoje

“Me orgulho de ser o governador que mais contratou policias e que realizou os mais robustos investimentos em Segurança Pública em apenas 4 anos.” (Foto: Manu Dias/GOVBA)

Durante a cerimônia de posse, nesta terça-feira (1º), o governador Rui Costa ao pontuar as ações desenvolvidas na área da Segurança Pública na Bahia, afirmou que é preciso construir um modelo de intervenção que interrompa o ingresso dos jovens no mundo do crime. “Me orgulho de ser o governador que mais contratou policias e que realizou os mais robustos investimentos em Segurança Pública em apenas quatro anos. Estamos fazendo a nossa parte para garantir um melhor cenário para os baianos, principalmente entre os nossos jovens. Temos um conjunto de programas e ações que ofertam educação formal, profissional e cultural, com a construção de espaços desportivos nas escolas, a valorização dos laços humanos de convivência e oportunidades concretas de ingresso no mundo do trabalho. Assim, estamos conseguindo bons resultados no combate à violência e à criminalidade”, revelou.

O governador também comentou sobre a redução de 28,5% da taxa dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) no estado. “Essa é uma redução bastante significativa em termos relativos de taxas. Mas ainda não estamos satisfeitos. Os patamares ainda são altos e não podem ser resolvidos apenas com esforços do Estado”, argumentou.

Rui Costa defendeu que é preciso pensar as conexões nacionais deste problema, que extrapolam as fronteiras dos estados. “O enfrentamento do crime organizado, do tráfico de drogas e das suas conseqüências obriga a uma mudança de concepção e de metodologia de ação, articulada a uma política nacional de inteligência e de segurança pública que oriente o uso da força, propriamente dita. É isso que todos nós, governadores de estado, estamos esperamos. Não posso concordar com a distribuição de armas, em um país onde morrem tantos jovens, como se isso fosse trazer a paz. A arma, infelizmente, é necessária, mas apenas para quem cumpre a função de Estado”, concluiu.