Sertão Hoje

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Guanambi está em campanha pela erradicação do trabalho infantil

Sexta / 15.06.2018

Por Redação Sertão Hoje

A campanha envolve rodas de conversa e entrevistas com o objetivo de realizar um trabalho conjunto de sensibilização, prevenção e combate ao trabalho infantil.

Neste mês de junho, através da Secretaria de Assistência Social de Guanambi, em parceira com representantes do Grupo de Trabalho de Intersetorial (GTI), estão sendo intensificadas as atividades de mobilização da população sobre ao trabalho infantil. As atividades envolvem rodas de conversa e entrevistas com o objetivo de realizar um trabalho conjunto de sensibilização, prevenção e combate a essa problemática. No dia 12 de junho - Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil - foram feitas panfletagens em diferentes pontos da cidade para esclarecer a proposta da campanha e informar sobre os malefícios do trabalho na infância.

Lamentavelmente, a exploração do trabalho Infantil é uma realidade no município de Guanambi, envolvendo a venda de inúmeros produtos, cuidado com animais, ajudantes em supermercados, como também a mendicância, quadro agravado pela exploração sexual infanto-juvenil. Por esse motivo o trabalho Infantil tem sido tratado com a devida preocupação pelo município que, através dos programas de atendimento às crianças, adolescentes e suas famílias, vem articulando um conjunto de políticas para a superação da questão.

Nesta perspectiva, o Programa Municipal de Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente (PETI) foi instituído pela Lei Municipal Nº 1.174, de 02 de abril de 2018. O Programa representa o fortalecimento e ampliação de estratégias intersetoriais no município e implementa ações de enfrentamento com a participação de atores do Sistema de Garantia dos Direitos, além de incentivar o protagonismo de crianças e adolescentes. A localização das crianças e dos adolescentes em situação de Trabalho infantil é um desafio ao sucesso das ações de combate. Por isso, em caso de suspeita ou mesmo confirmação, denuncie. Se preferir, denuncie no CRAS, CREAS ou Conselho Tutelar.

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