Sertão Hoje

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Projeto Patrulha Mecanizada da Abapa recuperam estradas no Oeste baiano

Terça / 23.01.2018

Por Redação Sertão Hoje

O projeto de recuperação de estradas, batizado de Patrulha Mecanizada, foi desenvolvido pela Abapa e já teve investimentos de mais de R$ 20 milhões. (Fotos: Abapa)

A realidade das estradas por onde trafegam carretas com até 54 toneladas de peso, no Oeste baiano, vem mudando aos poucos. Há cinco anos, produtores rurais e onze prefeituras da região se uniram para recuperar as estradas vicinais que ligam as fazendas às rodovias federais e estaduais, por onde a produção agrícola é escoada, e nesse período já restauraram 1.040 km de vias. O projeto de recuperação de estradas, batizado de Patrulha Mecanizada, foi desenvolvido pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e já teve investimentos de mais de R$ 20 milhões, sobretudo em máquinas pesadas.

No Patrulha Mecanizada há 31 colaboradores (operários de máquinas, auxiliar administrativo, motorista e coordenador), dez máquinas (escavadeiras hidráulicas, motoniveladores, pás carregadeiras, rolos compactadores e tratores) três caminhões, um micro-ônibus e um carro de apoio. Os recursos que sustentam o projeto são oriundos do Fundo para o Desenvolvimento do Agronegócio do Algodão (Fundeagro), do Programa para o Desenvolvimento da Agropecuária (Prodeagro) e do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA). As prefeituras, no projeto, participam também com maquinários, como tratores e retroescavadeiras, caminhões e pessoal para executar o serviço, que, por enquanto, consiste, basicamente, na melhoria das estradas por meio do cascalhamento. Desde 2013, quando foi iniciado, o projeto vem atuando em estradas vicinais de Barreiras, São Desidério, Luís Eduardo Magalhães, Correntina, Jaborandi, Formosa do Rio Preto, Canápolis e Baianópolis. Em 2017, segundo a Abapa, foram recuperados 96 km de estrada vicinal em Jaborandi, 93 km na estrada do café, em Barreiras, e mais 33 km da estrada que liga à Rodovia da Soja, em São Desidério. O trecho recuperado ano passado, de 222 km, compreende a mesma distância entre Luís Eduardo Magalhães e a divisa com o estado de Goiás, no distrito de Rosário, em Correntina.

Segundo o jornal CORREIO, as prefeituras que participam do projeto declaram que dão total apoio e estão dispostas a continuar com a parceria. Além de maquinário e mão de obra braçal, as prefeituras fornecem ainda cascalho e mão de obra especializada nas áreas de meio ambiente e engenharia. Para os produtores, a participação das prefeituras é como um retorno do pagamento do Importo Territorial Rural (ITR). Somente em 2017 foram pagos R$ 177,7 milhões em ITR.

Fonte: Correio

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