Atraso no início das aulas gera polêmica em Barra da Estiva; Ex-prefeito acusa atual gestão de ser incompetente e vai fazer denúncia no TCM
Quinta / 09.02.2017
Por Leonardo Oliva
O ano letivo para os alunos da rede municipal de Barra da Estiva ainda não começou e o assunto está dando o que falar. Isto porque, segundo nota divulgada em carro volante pela prefeitura, a culpa seria da gestão anterior, devido ao estado de conservação dos ônibus escolares. Para o ex-prefeito Dinho, que manteve contato com a redação do Site Sertão Hoje, a verdade é que as aulas ainda não foram iniciadas pela incompetência da atual gestão. 'Fizemos a transição de governo, os ônibus escolares rodaram até o final do letivo e foram entregues funcionando e em perfeito estado de conservação. Em nosso governo, nós nunca atrasamos o início das aulas por incompetência administrativa. Então, se não começaram as aulas ainda, foi por incompetência da atual gestão', afirmou Dinho. O ex-gestor destacou ainda que a atual gestão sequer realizou a licitação para compra da merenda escolar. 'Como eles vão iniciar as aulas sem merenda escolar para os alunos?', questionou Dinho.
O Site Sertão Hoje realizou uma busca no Diário Oficial da Prefeitura Municipal de Barra da Estiva e constatou que o Aviso de Licitação - Pregão Presencial N.º 005/2017, que visa a aquisição de gêneros alimentícios para manutenção da merenda escolar só foi publicado no dia 08/02/2017 (CLIQUE AQUI E TENHA ACESSO) e vai acontecer no próximo dia 20/02/2017, às 15h30. Pesquisamos ainda se a licitação para compra de combustíveis já havia sido realizada e, para nossa surpresa, ainda não. Já com 40 dias de governo, a atual gestão continua usando um 'Decreto de Emergência' para comprar combustíveis sem licitação e sequer sabe-se quem é o fornecedor e qual o valor do contrato, já que o Aviso de Dispensa de Licitação e o Extrato do Contrato não foi publicado no Diário Oficial. Questionado sobre isto, o ex-prefeito Dinho, que é advogado, informou que está atento a esta questão e deve denunciar mais esta ilegalidade ao Tribunal de Contas dos Municípios.