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Exército deve assumir obras da Fiol, diz ministro

Terça / 19.05.2020

Por Redação Sertão Hoje

As obras, que estão 80% concluídas, ocupam um trecho entre Bom Jesus da Lapa e São Desidério. A previsão de conclusão do trecho 2 é para 2022. (Foto: Marcelo Casal Jr. / Agência Brasil)

O ministro de Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, anunciou que o Exército Brasileiro deve assumir as obras Lote 6 da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), durante uma visita técnica ao município de São Desidério, na Bahia. As obras, que estão 80% concluídas, ocupam um trecho entre Bom Jesus da Lapa e São Desidério. A previsão de conclusão do trecho 2 é para o ano de 2022.

Em entrevista ao programa Isso é Bahia, da rádio A TARDE FM, o ministro pontuou que a Fiol é dividida em dois segmentos. "O primeiro, que vai de Ilhéus até Caetité, já está modelado para a concessão. Nós enviamos os estudos para o Tribunal de Contas da União (TCU), que já vem analisando e nos demandando informações. E está muito perto de sair uma deliberação do TCU. Quando sair autorizando, nós vamos publicar um edital e devemos fazer um leilão ainda este ano", afirma.

Apesar da crise, o ministro afirma que tem conversado com agentes de mercado, que têm interesse em comprar e operar a ferrovia. Ele explica que a empresa que entrar, vai terminar as obras do trecho 1 e construir o Porto Sul. O segundo segmento, que está em construção, vai de Caetité até Barreiras. "As obras estão andando bem nos trechos que nós visitamos. Apenas esse trecho de Bom Jesus da Lapa até Correntina que precisa de um impulso e, por isso, nós estamos demandando um exército. O exército tem uma longa tradição na engenharia. Recorremos ao exército na BR-163 Pará no ano passado, e nós tivemos um êxito, uma obra que estava inacabada há 47 anos, e foi concluída em 11 meses", disse o ministro.

De acordo com o ministro, os investimentos de infraestrutura são fundamentais e podem gerar empregos, dando ênfase na Fiol que irá atender o setor mineral no primeiro momento. "Nós temos que aproveitar o bom momento do setor mineral, que não foi impactado pela crise. Alguns países, e notadamente a China, já começam a sair da crise e demandar com muita força o minério de ferro", explica Tarcísio.

Fonte: Jornal A Tarde.

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