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Secretário da Saúde Fábio Villas-Boas diz que novos respiradores comprados na China virão pela Argentina

Domingo / 05.04.2020

Por Redação Sertão Hoje

Equipamentos devem chegar no dia 20 de abril. 'Tenho a esperança forte de não ser sabotado nesse processo de respiradores', disse Fábio Vilas-Boas.

O secretário estadual de Saúde Fábio Vilas-Boas disse, nesta sexta-feira (03), que os novos respiradores artificiais comprados pelo Consórcio do Nordeste na China vão chegar ao estado pela Argentina, no dia 20 de abril. A primeira compra do material foi cancelada pela empresa chinesa que produz o equipamento. "Lamentavelmente, esses equipamentos, em função de um decreto de proteção editado pelo presidente Trump, ele impede as empresas americanas de exportarem equipamentos para outros países, ainda que os equipamentos tenham apenas passado pelos Estados Unidos, hoje eles têm feito um sequestro de equipamentos", disse Fábio Vilas-Boas.

Segundo Vllas-Boas, o único lugar que vende os respiradores artificiais é a Ásia e o material precisa ser enviado via Oriente Médio ou Argentina para não ser impedido de chegar ao Brasil. "Então, lamentavelmente, hoje para você conseguir trazer equipamentos da Ásia, que é o único lugar que vende, a Europa não está vendendo mais nada, Estados Unidos não vendem nada, você tem que buscar a rota via Oriente Médio ou rotas transpolares pelo sul, via Argentina, para não ter que passar pelos Estados Unidos", contou.

Na quarta-feira (1º), o ministro Henrique Mandetta também afirmou que a concorrência com outros países fez com que fornecedores de equipamentos na China cancelassem contratos de venda de equipamentos médicos, incluindo máscaras e respiradores. O ministério tinha a previsão de distribuir 200 milhões de equipamentos de proteção individual (EPI), mas a entrega foi cancelada pelos fornecedores chineses. Mandetta afirmou que há países que cobrem ofertas para levar a produção já contratada por outros. "Hoje os Estados Unidos mandaram 23 aviões cargueiros para a China para levar o material que eles adquiriram. As nossas compras, que nós tínhamos expectativa de concretizá-las para poder fazer o abastecimento, muitas caíram", disse o ministro.

Fonte: G1.

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