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Secretários estaduais discutem estratégias de enfrentamento ao coronavírus e pleiteiam R$ 600 milhões ao Ministério da Saúde

Sexta / 07.02.2020

Por Redação Sertão Hoje

“A demanda foi oficializada e agora o Ministério vê junto ao congresso, a suplementação orçamentária para que seja liberada”, explicou Vilas-Boas, Secretário da Saúde da Bahia.

Secretários estaduais de Saúde de todo o país estiveram reunidos na quarta-feira (05), em Brasília (DF), na Assembleia do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) para discutir a situação e estratégicas de enfrentamento ao novo coronavírus. Na avaliação do secretário da Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas, serão necessários cerca de R$ 600 milhões para todos os estados intensificarem as ações de vigilância. “A demanda foi oficializada e agora o Ministério vê junto ao congresso, a suplementação orçamentária para que seja liberada. O pleito já foi feito, agora cabe ao ministério viabilizar ou não. Tenho expectativa que o ministro seja sensível”, resumiu Vilas-Boas.

Dentre as pautas do encontro, destaque para a normatização das quarentenas que porventura sejam necessárias no país. Na Bahia, está em construção um plano de contingência, dividido em quatro eixos: vigilância e saúde, assistência ao paciente, comunicação e gestão. Em linhas gerais, o plano trará orientações em relação à prevenção e manejo do paciente dentro das unidades, a fim de evitar a contaminação de profissionais e demais pacientes. Estão previstas novas reuniões para definir o fluxo de coleta de amostra, o manejo clínico do paciente e quais hospitais serão considerados de referência para tratar a infecção no interior do estado. Em Salvador, o Instituto Couto Maia já é referência no tratamento especializado de doenças infectocontagiosas.

“As unidades precisam ter esse espaço, estarem equipadas com equipamento de proteção individual. Uma das coisas importantes é deixar claro que o paciente com coronavírus pode cursar tanto um grau leve, moderado ou grave. A depender da situação clínica, pode ser atendido em unidades primárias de atenção básica, unidades secundárias ou precisar de internação. Mesmo definindo unidades de referência, não significa que ele só pode ser atendido em hospital”, explica a coordenadora de Imunizações e Vigilância de Doenças Imunopreviníveis, Akemi Erdens.

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