Sertão Hoje

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Irlando Oliveira

Irlando Lino Magalhães Oliveira é Oficial da Polícia Militar da Bahia, no posto de Tenente Coronel. Possui especialização em Gestão da Segurança Pública, pela UNEB; Direitos Humanos, pela Faculdade Dois de Julho; e Programa de Desenvolvimento Gerencial Integrado (PDGI), na área de Gestão de Segurança Pública, pela UNEB e Fundação de Administração e Pesquisa Econômico-Social (FAPES).

Efeitos danosos e perversos da ideologia política esquerdista brasileira

Bastaram mais de doze anos de atuação no cenário político brasileiro para percebermos os efeitos danosos e perversos da esquerda brasileira que, sob o eterno argumento de uma pseudo igualdade social, concorreu para o estabelecimento dos piores índices já registrados, em todas as áreas, promovendo um verdadeiro caos no país, atualmente marcado por uma anomia invulgar.

Como um verdadeiro plano diabólico e maquiavélico traçado, ao longo desses últimos anos tudo foi devidamente planejado e arquitetado para, dentre outros fatores, enfraquecer as forças armadas e policiais, principalmente, como forma de se instituir a anarquia e, via de consequência, o terror no país, criando condições propiciatórias para o desenvolvimento do crime, fator preponderante para a perpetuação no poder, consoante seus postulados infames. Nos valendo da “verbe” do escritor Olavo de Carvalho, é favorável à esquerda uma revolução não do proletariado, mas daqueles que praticam crimes e condutas antissociais. Daí esse cenário dantesco no país!

Concorreu, também, para a instabilidade econômica, levando o Brasil a atravessar uma das suas piores fases nesta área tão crítica, cujos reflexos amargam, dolorosamente, o comércio, a indústria e, consequentemente, as relações de compra e venda, penalizando, impiedosamente, os brasileiros, fazendo com que inúmeros empresários promovam suas manobras financeiras, a fim de se evitar a derrocada.

Graças a esse quadro aterrador, vemos, atualmente, vários Estados literalmente “quebrados”, sem condições até mesmo para custear as folhas de pagamento de seus servidores, fracionando seus salários, com destaque para o Rio de Janeiro, caso icônico de referência do reflexo desse caos instituído. O Estado Fluminense, que se encontra situado entre as sete maravilhas do mundo moderno, em razão de abrigar o Cristo Redentor, sofre, penosamente, ante a criminalidade que atinge o seu apogeu, não havendo registros piores nos anais da sua história, como os sinalizados atualmente, amargurando prejuízos incalculáveis em todas as áreas, principalmente no turismo.

Não podemos olvidar que na gestão esquerdista foram identificados no Brasil os maiores casos de corrupção comprovada, cujos exemplos estão aí, à saciedade, constatados através da mídia, sendo destaque em qualquer jornal, conduzindo o país à incredulidade no cenário internacional.

Enfim, são tantos desapontamentos que nos levam à revolta, à insurgência mesmo, principalmente quando percebemos a “cegueira” de muitos brasileiros que se deixam levar por discursos vazios, através dos quais não se pensa na promoção da dignidade humana, em todos os sentidos, mas na “máxima” vil e abjeta de “matar a fome dos brasileiros”, como se a nação estivesse na total penúria, necessitando de esmolas, se instituindo uma política meramente assistencialista, através da qual - como já dissemos - tenta-se dar o “peixe”, ao invés de se ensinar a pescar!