Sertão Hoje

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Reforma tributária não muda de imediato a cobrança de impostos, diz especialista

Terça / 01.08.2023

Por Brasil 61

Entre 2027 e 2032, atual e novo modelo tributário vão coexistir. A advogada tributarista Maria Carolina Gontijo compara transição a fazer uma reforma morando na própria casa. (Foto: Marcelo Camargo)

Caso seja aprovada pelo Senado, a reforma tributária não vai mudar de imediato o atual sistema de cobrança de tributos sobre o consumo do país. A chamada transição entre o modelo vigente e o futuro desperta a curiosidade de algumas pessoas, como Priscila Alves, moradora de Taguatinga Sul, no Distrito Federal. "Teremos um período de vigência de dois modelos concomitantes?", pergunta a servidora pública. Maria Carolina Gontijo, especialista em direito tributário, diz que sim. Ela explica que, durante 6 anos, o atual e o novo modelo de tributação de bens e serviços vão coexistir. "Vai ser como fazer uma reforma morando na própria casa", ilustra. 

O texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2019, que trata da reforma, detalha como se dará essa transição. A Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) vai entrar em vigor em 2027, substituindo definitivamente os impostos federais PIS e Cofins. Já o Imposto sobre Bens e Serviços, o IBS, cuja arrecadação pertencerá aos estados e municípios, será implementado gradualmente, ao mesmo tempo em que o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e o Imposto Sobre Serviços (ISS) são extintos. 

Em 2029, as alíquotas de ICMS e ISS vão corresponder a 90% das alíquotas que estão valendo hoje. Em 2030, a 80%. No ano seguinte, a proporção será de 70%. Em 2032, de 60%. A partir de 2033, ambos deixam de existir. Durante esse mesmo período, o IBS, que vai substituir ICMS e ISS, terá uma alíquota de referência para compensar a diminuição desses dois tributos. 

A PEC permite a cobrança de uma alíquota de 0,9% de CBS e de 0,1% de IBS já a partir de 2026 como forma de adaptação para os governos e as empresas. Mas permite que esses impostos pagos em "fase de teste" sejam compensados por meio do abatimento de outros tributos. "A gente não tem essa pretensão de dizer que vai ser alguma coisa extremamente simples. A gente vai conviver com dois sistemas. Vai ser confuso, sim. Mas é um passo que a gente precisa dar se a gente quiser racionalizar a nossa tributação", diz Gontijo. 

Um segundo período de transição previsto na reforma, este bem mais longo, servirá apenas para estados e municípios. Trata-se da mudança da incidência dos impostos da origem do produto ou serviço para o destino, onde há o consumo pelas pessoas. Essa transição vai levar 50 anos, entre 2029 e 2078.

Na Bahia, 417 municípios aderiram ao Programa Saúde na Escola

Terça / 01.08.2023

Por Redação Sertão Hoje

O PSE é uma estratégia de integração da saúde e educação para o desenvolvimento da cidadania e da qualificação das políticas públicas brasileiras. (Foto: Divulgação)

O Ministério da Saúde publicou, na última terça-feira (25), portaria que destina R$ 90,3 milhões para os municípios que aderiram ao Programa Saúde na Escola (PSE). O ciclo 2023/2024 alcançou recorde histórico de adesões, com 99% das cidades brasileiras habilitadas ao recebimento do recurso. Na Bahia, 417 municípios vão somar mais de R$8,4 milhões para desenvolver políticas de saúde e educação voltadas às crianças, adolescentes, jovens e adultos da educação básica pública brasileira.

Com a iniciativa, o Governo Federal amplia políticas que não foram abordadas, retomando temáticas como prevenção de violências e acidentes, promoção da cultura de paz e direitos humanos, saúde sexual e reprodutiva, além de prevenção de HIV/IST nas escolas. A previsão é que mais de 25 milhões de estudantes sejam assistidos em todo o país.

Confira a lista dos municípios que aderiram ao PSE

A portaria define critérios para os valores repassados, conforme as necessidades dos estudantes da educação básica em cada cidade. O PSE é uma estratégia de integração da saúde e educação para o desenvolvimento da cidadania e da qualificação das políticas públicas brasileiras, que busca melhorar a saúde dos educandos, reduzir a evasão escolar e a intermitência de frequência por problemas de saúde, além de reforçar os compromissos e pactos estabelecidos por ambos os setores.

Nos últimos anos, os indicadores do programa foram reduzidos apenas a pautas sobre alimentação saudável, prevenção de obesidade e promoção da atividade física. Com a retomada do PSE, todas as temáticas previstas poderão ser desenvolvidas. Também estão incluídas ações relacionadas à saúde mental, novidade que dialoga com os objetivos do Grupo de Trabalho Interministerial (Saúde e Educação) para prevenção às violências nas escolas, instituído em abril deste ano.

Municípios podem receber R$ 1 mil a mais a cada grupo de 1 a 800 estudantes das creches públicas e conveniadas do município, escolas rurais, escolas com alunos em medida socioeducativas e escolas que tenham, pelo menos, 50% dos alunos matriculados pertencentes a famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família. O recurso poderá ser utilizado para aquisição de materiais de consumo que, em razão de seu uso corrente, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua utilização limitada a dois anos.

Centro Universitário no Sudoeste baiano abre inscrições para processo seletivo de transferência do curso de Medicina

Segunda / 31.07.2023

Por Redação Sertão Hoje

Seleção é para ingresso no segundo semestre de 2023; inscrições vão até 06 de agosto (Foto: Divulgação)

O Centro Universitário UniFG, instituição pertencente à Ânima Educação, está com inscrições abertas para o Processo Seletivo de Transferência do curso de Medicina, com ingresso no segundo semestre de 2023. Os interessados podem se inscrever até o dia 06 de agosto. A prova está agendada para o dia 13 do mesmo mês. A seleção contempla os campi de Guanambi e Brumado. As vagas são destinadas aos candidatos originários de outra Instituição de Ensino Superior Nacional ou Estrangeira listada no site do World Directory of Medical Schools (https://www.wdoms.org/) e que possuem aproveitamento curricular a ser realizado na UniFG. O certame é uma excelente oportunidade para estudantes que buscam uma nova perspectiva acadêmica e desejam ampliar seus horizontes nesta área da graduação.

Educação profissional: antídoto para jovem vencer "disputa" com tecnologia no mercado de trabalho

Segunda / 31.07.2023

Por Redação Sertão Hoje

Estudo aponta que a ampliação de vagas depende de esforço estratégico entre governo, instituições e sociedade (Foto: Divulgação/CNI).

Impulsionado pela "disputa" com inteligência artificial, automação e outros avanços tecnológicos, o acesso ao mercado de trabalho para os jovens depende da Educação Profissional Tecnológica (EPT). A conclusão é da pesquisa “O Futuro do Mundo do Trabalho para as Juventudes Brasileiras”, de autoria do Itaú Educação e Trabalho, Fundação Roberto Marinho, Fundação Arymaz e GOYN SP.

Para aproximar empregadores e potenciais contratados por meio da capacitação, o estudo apresenta como eixos estruturantes a ampliação de matrículas e cursos, a adaptação da formação dos jovens para as demandas produtivas e mudanças tecnológicas, a orientação profissional e acompanhamento de carreira das juventudes e a governança comprometida com os desafios da profissionalização. 

Na visão do especialista e professor Marcelo Vieira, o ensino profissionalizante é a chave para o desenvolvimento do país. “O Brasil mudou. Um país que quer se desenvolver deve ter diretrizes formais para mão de obra especializada sem precisar recorrer a outras formas como importação de talentos, por exemplo. A educação profissional tem a possibilidade de ocupar esse espaço no cenário nacional e entregar uma educação pública de qualidade e preparatória para o mundo do trabalho”, avalia.

Um dos caminhos, indica o levantamento “O Futuro do Mundo do Trabalho para as Juventudes Brasileiras”, é ampliar a oferta da modalidade no país, em um esforço estratégico que deve incluir governos e órgãos públicos, instituições de ensino, empresas, organizações da sociedade civil, universidades e instituições de pesquisa e organizações juvenis.

É justamente com esta perspectiva que o Senado Federal aprovou em 12 de julho a criação da Frente Parlamentar em Favor da Educação Profissional e Tecnológica. O autor do projeto de resolução (PRS 31/2023) que deu origem ao colegiado, senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), ressaltou a importância de proporcionar oportunidades aos brasileiros mais vulneráveis.

“Temos milhões de jovens vivendo em condições financeiras difíceis, assim como eu estive lá atrás. Nascido na periferia, através do ensino profissionalizante consegui mudar minha vida. Tenho certeza que isso pode acontecer com milhões de jovens no Brasil. Temos de um lado empresas que precisam de profissionais e temos milhões de jovens que precisam de emprego. Precisamos fazer esse casamento com o ensino profissional e tecnológico”, defende.

PROBLEMA GENERALIZADO DE BAIXA OFERTA - O presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, Flávio Arns (PSB-PR), considera que é preciso haver articulação entre governo e sociedade para acelerar o “ritmo de expansão das matrículas da educação profissional e tecnológica”.

“Segundo o Inep, o nosso ritmo atual é apenas 3% do ritmo ideal necessário para se cumprir a meta do plano nacional de educação. Há um problema, eu diria, generalizado de baixa oferta. Muito por conta da falta de parcerias das redes públicas, por exemplo, com entidades da comunidade que oferecem o acesso ao mundo do trabalho. Tem que haver essa abertura para essa modalidade de ensino, em uma grande articulação com a sociedade. Isso é essencial para o país”, acredita.

Entre as atribuições da Frente Parlamentar em Favor da Educação Profissional e Tecnológica estão o aprimoramento da legislação federal, a fiscalização das políticas públicas e o monitoramento da elaboração e execução do orçamento público. O grupo de trabalho funcionará no Senado, mas poderá ser integrado também por deputados. Fonte: Brasil 61.

TEMPO: Semana começa com calor em grande parte do país

Segunda / 31.07.2023

Por Redação Sertão Hoje

Massa de ar seco predomina em todo país impedindo a criação de nuvens (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

A semana será de sol na maior parte do país. Uma massa de ar seco inibe a formação de nebulosidade, o que deixa grande parte do Brasil com altas temperaturas, principalmente no Norte e Centro-Oeste do país, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). A meteorologista do Inmet Dayse Moraes explica onde o tempo quente poderá ser mais sentido.“As temperaturas podem chegar aos 38°C principalmente na região Norte e Centro-Oeste, 37° em parte da região Nordeste e 38°C pode chegar aí na capital, Porto Alegre e também Cuiabá, no Mato Grosso.” 

No centro do país haverá queda na umidade relativa do ar, que chega aos 20%. Na região Sul, não há previsão de chuva e o tempo segue estável com o avanço da massa de ar quente. “A próxima semana também vai ser marcada por um tempo quente e sem previsão de chuva na região Sul, por conta da uma massa de ar quente também que avança e deve predominar aí durante a semana um tempo mais quente, logo pela manhã um tempo mais frio, mas as temperaturas aumentam aí na região Sul ao longo dessa semana”, explica a meteorologista. 

Já no Norte do país, há previsão de chuvas isoladas. “As chuvas elas vão ficar concentradas, mas no extremo norte da região Norte, principalmente ali no oeste do Amazonas e norte de Roraima”.

No Nordeste, o Inmet não descarta a ocorrência de chuvas passageiras no leste da região, devido ao ar úmido que vem do oceano, que pode causar algumas instabilidades, principalmente no início da manhã. No restante da região, o tempo se mantém firme e com pouca probabilidade de chuva. Fonte: Brasil 61.

Bolsa Família: confira quem recebe nesta segunda-feira (31)

Segunda / 31.07.2023

Por Redação Sertão Hoje

Benefício é pago ao longo de dez dias úteis, de acordo com o final do número NIS. Neste dia 31 é a vez dos beneficiários com NIS de final 0 (Foto: Lula Marques/Agência Brasil).

O pagamento dos beneficiários do Bolsa Família com Número de Identificação Social (NIS) terminado em 0 começa nesta segunda-feira (31). O benefício, voltado para famílias de baixa renda, paga o valor mínimo de 600 reais por família com adicional de 150 reais por criança de até 6 anos de idade. Além disso, também é disponibilizado adicional de 50 reais por crianças e adolescentes de sete até dezoito anos incompletos e para gestantes cadastradas na família.

Os pagamentos são realizados nos últimos 10 dias úteis de cada mês, sendo a data de pagamento atrelada ao final de NIS do beneficiário. Para saber se já chegou a sua vez de receber, acesse o aplicativo Bolsa Família ou CAIXA Tem no seu celular. Todo mês, o responsável familiar que recebe na conta Poupança Social Digital, pode movimentar seu benefício de forma digital pelo aplicativo CAIXA Tem.

O benefício pode ainda ser movimentado utilizando o cartão de débito da conta e cartão social nas Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e em Agências da CAIXA. Vale lembrar que, com a conta Poupança Social Digital, o beneficiário pode fazer transferências, pagar contas e fazer até PIX direto no aplicativo do celular.

Para baixar os aplicativos CAIXA Tem e Bolsa Família é bem fácil, basta entrar na loja de aplicativos do seu smartphone. É de graça. Não se esqueça! Fonte: Brasil 61.

Crimes virtuais: modalidade de estelionato que mais cresce no país

Sexta / 28.07.2023

Por Brasil 61

Só em 2022, foram mais de 1,8 milhão de ocorrências, o que significa um crescimento de 326,3% em quatro anos nessa modalidade. (Foto: Divulgação)

Obter vantagem ilícita em razão de prejuízo alheio por meio de fraude, ou seja, alguém oferece uma boa oportunidade e pede algo simbólico em troca. Uma oportunidade atraente, mas que leva às pessoas a caírem em diferentes tipos de golpes. Os estelionatos cresceram ao longo dos últimos anos pela facilidade com a qual esse crime é praticado. Só em 2022, foram mais de 1,8 milhão de ocorrências, o que significa um crescimento de 326,3% em quatro anos nessa modalidade, aponta a 17ª edição do Anuário Brasileiro de Segurança Pública. 

Para o advogado criminalista Bruno Feldens, o relatório é uma importante ferramenta de análise da criminalidade do país. O especialista alerta para o crime de estelionato na modalidade cibernética, o chamado golpe virtual. “Isso se dá por conta do incremento que nós tivemos a partir da pandemia do uso da tecnologia para fazer tudo em nossas vidas. Os estelionatários se adaptaram a esse novo estilo de vida, mas a premissa continua a mesma: o oferecimento de uma vantagem boa em troca de uma contraprestação pequena. Isso parece ser uma coisa muito boa e as pessoas acabam caindo nos golpes”, pontua.

O advogado especialista em direito criminal, Guilherme Almeida, revela que o estelionato eletrônico tem se tornado cada vez mais comum. “A genialidade vai se atualizando ao longo do tempo. Antigamente, tinham aqueles estelionatos de bilhetes premiados, onde uma pessoa encontrava outra na rua e oferecia um bilhete premiado e a outra pessoa quando ia na lotérica não encontrava nada. Atualmente, há uma atualização. Os criminosos conseguem os dados de uma determinada pessoa e começam a praticar tentativas de estelionatos, às vezes contra a própria família, pelo WhatsApp. Esse é um dos crimes que mais cresce”, detalha. 

De acordo com o anuário, 208 golpes por hora estabelecem o estelionato como “o crime da moda”. O funcionário público Otavio Augusto Nascimento foi uma dessas vítimas. “Eu tive meu cartão clonado por mais de uma vez, tive que fazer boletim de ocorrência, cancelar o cartão no banco, fiquei um tempo sem cartão e isso causou um transtorno para mim. Tive que aguardar mais de uma semana para fazer um cartão novo, contestar compras junto ao banco que foram realizadas pelos estelionatários. É uma situação muito ruim”, conta.

A fim de evitar situações como a de Otavio Augusto, Feldens sinaliza que existem diferentes golpes de estelionato. “Dentre os golpes mais comuns, tem o golpe do falso empréstimo, o golpe do PIX, o boleto falso, são golpes em que as pessoas precisam estar atentas. Existem quadrilhas com empresas de fachadas com aparência de uma empresa correta onde a pessoa acaba caindo no golpe do falso empréstimo, por exemplo. ” Ele acrescenta que é importante que a vítima procure uma delegacia de polícia para relatar o ocorrido para que as autoridades iniciem o processo de investigação. 

Falha na segurança

Advogado especialista em direito criminal, Guilherme de Almeida considera que o anuário demonstra "uma falha na segurança pública". “Acredito que, hoje, tanto as polícias militares como as polícias civis, têm uma dificuldade financeira, não há uma remuneração digna, uma eficiência com relação a aparatos para que a polícia possa trabalhar, seja no dia a dia ou até mesmo em delegacias onde você apresenta uma defasagem. Falta treinamento para ter um combate mais efetivo. O anuário só demonstra que há uma falha da segurança pública. Não digo nem falha com relação à criminalidade em si, mas falha do Estado para com a polícia, para que a polícia também exerça essa efetividade contra a criminalidade”, acredita.

Na opinião do advogado criminalista Bruno Feldens, reduzir esse tipo de crime passa pela maior proteção de dados. “Há quadrilhas que têm acesso a banco de dados de plataformas do governo como o INSS que aliciam novas vítimas a partir desses dados, oferecendo, por exemplo, o falso empréstimo”. Segundo o especialista, é necessário ter uma boa segurança cibernética para proteger os dados, principalmente das redes sociais. “Muitas pessoas perdem as suas contas, têm as contas hackeadas. E os estelionatários se passam por elas e aplicam golpes. [É necessário] Ter uma proteção de dados mais forte nesse sentido para evitar esse tipo de crime”, complementa.

Feldens destaca que falta aparelhamento das polícias investigativas e das polícias judiciárias para promover a investigação dos crimes. “Muitas vezes, a vítima faz o registro de ocorrência, leva ao conhecimento do fato à polícia. Só que aquilo vira uma pilha de inquéritos e o inquérito vai para lá, vai pra cá, por falta de pessoas para dar seguimento a investigação”. Ele observa que, em muitos desses crimes, a polícia não tem efetivo para fazer esse tipo de investigação. “O desafio é incrementar e aumentar a quantidade de policiais que vão investigar e dar seguimento às investigações e, de fato, levar os criminosos a responderem o processo e, por ventura, serem condenados e cumprirem suas penas”, salienta.

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública indica que houve também aumento nos casos de roubos e furtos de celulares. Só em 2022, foram registradas mais de 999 mil ocorrências, com crescimento de 16,6% em relação ao ano anterior. O número de estupros registrado foi de 74.930, o maior da série histórica da publicação. A taxa cresceu 8,2% em relação a 2021. Houve ainda registro de 74.061 desaparecimentos, o que representa crescimento de 12,9% na comparação com o ano anterior.

Já a taxa de mortes violentas intencionais (MVI) caiu 2,4%. No Sul e no Centro-Oeste, esse índice cresceu 3,4% e 0,8%, respectivamente. Diversos tipos de roubo apresentaram queda: a instituições financeiras, estabelecimentos comerciais, residências, de cargas e de transeuntes. Já o número de pessoas registradas como CACs (caçadores, atiradores esportivos e colecionadores) foi multiplicado por sete vezes em relação a 2018: 783.385.

Brasil atingiu apenas 40% das matrículas na educação profissional estipuladas para 2024

Segunda / 24.07.2023

Por Brasil 61

O PNE estipulou triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, chegando a 5 milhões de estudantes até 2024. (Foto: Divulgação)

A educação profissional e tecnológica teve um aumento da procura de 13,7% em 2022. De 1.892.458 matrículas em 2021, passou para 2.152.506 no ano seguinte. Apesar do crescimento, o país ainda está longe da meta do Plano Nacional de Educação (PNE). O PNE estipulou triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, chegando a 5 milhões de estudantes até 2024. O número atual representa apenas 40% da meta estabelecida para essa modalidade de ensino. Os dados são do Ministério da Educação (MEC).

Marcello Vieira, especialista em educação e professor do Instituto Federal de Brasília (IFB), lembra que a integração do ensino médio ao ensino profissionalizante é desafiadora. Para ele, é preciso investir na formação continuada. “Esse é um desafio de conexão, mas que pode ser extremamente valoroso e assegurar uma oportunidade imediata de entrada desse aluno no mundo do trabalho.  A gente precisa investir na formação docente, os planos políticos pedagógicos pela autonomia da instituição são vários. Então, isso dificulta um pouco. E faz parte também a prospecção da própria instituição de saber o que oferecer para os alunos nessa articulação direta com o mundo real do trabalho, mas, sem dúvida, é um modelo que a gente precisa de mais investimento e de mais capacitação”, afirma.

Segundo o MEC, as matrículas da educação profissional estão principalmente concentradas na rede privada, com 42,1%; seguida das redes estadual e federal, com 39,7% e 15,5%, respectivamente. De todas as etapas de ensino, a educação profissional é a que detém o maior número de matrículas na rede federal, alcançando 334.545 em 2022.

A educação profissional e tecnológica é uma modalidade de ensino que tem por objetivo preparar e desenvolver habilidades em jovens e adultos para o exercício de profissões, contribuindo para que eles se insiram no mercado de trabalho. O modelo de aprendizagem está previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) e pode ser oferecido no ensino médio e no superior, podendo constituir um itinerário formativo contínuo de aprendizagem ao longo da vida dos estudantes.

Legislação

Em consonância com as metas do Plano Nacional de Educação, o Senado vem propondo discussões e trabalhando em projetos que articulam a formação profissional técnica de nível médio com a aprendizagem profissional.

Dentre as propostas está o PL 6.494/2019, que institui a Política Nacional da Educação Profissional e Técnica, e a criação da Frente Parlamentar em Favor da Educação Profissional e Tecnológica (PRS 31/2023). A frente busca aumentar o número de matrículas e a qualidade na modalidade de ensino.

Para o presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte, senador Flávio Arns (PSB-PR), é preciso potencializar a educação profissional e tecnológica com incremento do número de matrículas.

“Muitos são os desafios a serem superados pela educação profissional em nosso país. A começar pelo fato de que estamos muito distantes de alcançar a nossa grande meta do Plano Nacional de Educação para esta área. Precisamos de um ritmo de expansão das matrículas da educação profissional e tecnológica muito maior do que aquela que nós temos hoje. Então, tem que haver essa abertura para essa modalidade de ensino, em uma grande articulação com a sociedade. E isto é essencial para o país”, diz.

O PL 6.494/2019 que institui a Política Nacional da Educação Profissional e Técnica já foi aprovado pelo Senado Federal e foi remetido à sanção. O plenário do Senado aprovou também a criação da Frente Parlamentar em Favor da Educação Profissional e Tecnológica, que deve ser instalada após o recesso parlamentar.

Prefeituras recebem mais de R$ 7,3 bilhões do FPM na quinta-feira (20)

Quarta / 19.07.2023

Por Brasil 61

O dinheiro do FPM é oriundo dos impostos arrecadados pela União Federal. (Foto: Divulgação)

O governo vai depositar nesta quinta-feira (20) mais de R$ 7,3 bilhões nas contas das prefeituras de todo o país. Os recursos são do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), um dinheiro distribuído de dez em dez dias, para que os gestores municipais possam arcar com despesas como a folha de pagamento, gastos com Previdência e melhorias em geral para a população.

De acordo com o consultor de Orçamento César Lima, neste segundo decêndio de julho os repasses do FPM representam um crescimento de cerca de 28%, em comparação com os depósitos feitos pelo governo, no mesmo período do ano passado. "Ao mesmo tempo, em relação aos demais segundos decêndios deste ano, os valores encontram-se num movimento ascendente”, comparou o especialista.

“Então, neste momento, os municípios devem ter uma certa folga nas suas contas, em relação ao FPM”, avaliou o especialista. “Vamos esperar o último decêndio do mês de julho e o mês de agosto, quando teremos mais uma data sazonal – que é o Dia dos Pais – e veremos como é que a economia se comportará neste quesito”, destaca César Lima. Apenas as prefeituras inadimplentes ou com algum tipo de pendência são impedidas de receber os recursos do FPM.

Importância

O FPM é uma das principais fontes de receita dos municípios. Conforme dados da CNM (Confederação Nacional de Municípios), o fundo é a maior fonte de recursos para cerca de 60% das prefeituras de todo o Brasil. Quando cai a arrecadação, a maioria dos gestores municipais enfrenta grandes dificuldades para manter as contas em dia.

De acordo com a consultora técnica da CNM, Gisele Tonchis – a “Gi”, que já foi prefeita da cidade de Lourdes (SP) – os recursos do FPM são tão importantes que, na maioria das vezes, é o que garante a funcionalidade do município. “Se os prefeitos não recebessem o dinheiro do Fundo de Participação dos Municípios, provavelmente o prefeito não teria condições de tocar a cidade, porque a maioria das prefeituras não têm recursos próprios suficientes para se bancar”, afirmou, acrescentando em seguida: “Mesmo os grandes centros do país dependem desses repasses, para manterem serviços fundamentais de saúde, educação e outras despesas”.

Como funciona

O dinheiro do FPM é oriundo dos impostos arrecadados pela União Federal. Sua distribuído às prefeituras é feita de dez em dez dias (por isso o nome "decêndio"). Os percentuais de participação de cada município são calculados anualmente pelo TCU (Tribunal de Contas da União), conforme o número de habitantes de cada cidade e de acordo com a renda per capita dos estados.

A transição para os novos números do censo demográfico do IBGE está sendo implantada, aos poucos, depois da aprovação de uma nova Lei pelo Congresso Nacional, já sancionada pela Presidência da República.

Bolsa Família de julho começa a ser pago nesta terça-feira (18)

Terça / 18.07.2023

Por Brasil 61

Os pagamentos são realizados nos últimos 10 dias úteis de cada mês, sendo a data de pagamento atrelada ao final de NIS do beneficiário. (Foto: Divulgação)

O pagamento dos beneficiários do Bolsa Família com Número de Identificação Social (NIS) terminado em 1 começa nesta terça-feira (18). O benefício, voltado para famílias de baixa renda, paga o valor mínimo de 600 reais por família com adicional de 150 reais por criança de até 6 anos de idade. Além disso, também é disponibilizado adicional de 50 reais por crianças e adolescentes de sete até dezoito anos incompletos e para gestantes cadastradas na família.

Os pagamentos são realizados nos últimos 10 dias úteis de cada mês, sendo a data de pagamento atrelada ao final de NIS do beneficiário. Para saber se já chegou a sua vez de receber, acesse o aplicativo Bolsa Família ou CAIXA Tem no seu celular. Todo mês, o responsável familiar que recebe na conta Poupança Social Digital, pode movimentar seu benefício de forma digital pelo aplicativo CAIXA Tem.

O benefício pode ainda ser movimentado utilizando o cartão de débito da conta e cartão social nas Unidades Lotéricas, Correspondentes CAIXA Aqui, terminais de autoatendimento e em Agências da CAIXA. Vale lembrar que, com a conta Poupança Social Digital, o beneficiário pode fazer transferências, pagar contas e fazer até PIX direto no aplicativo do celular.

Primeira etapa do Desenrola Brasil tem início nesta segunda (17)

Sábado / 15.07.2023

Por GovBr

No caso das pessoas físicas que têm dívidas bancárias de até R$ 100, elas ficarão automaticamente com o nome limpo pelas instituições. (Foto: Divulgação)

Tem início nesta segunda-feira (17) o Desenrola Brasil, programa do Governo Federal que vai possibilitar a renegociação de dívidas de brasileiros e tem potencial de beneficiar até 70 milhões de pessoas. Nessa sexta-feira (14), foi publicada no Diário Oficial da União portaria que define requisitos, condições e procedimentos de adesão.

O Desenrola será executado em três etapas. As duas primeiras já valem a partir de segunda-feira: a extinção de dívidas bancárias de até R$ 100 e uma etapa de renegociação de dívidas bancárias que pode beneficiar mais de 30 milhões de brasileiros.

No caso das pessoas físicas que têm dívidas bancárias de até R$ 100, elas ficarão automaticamente com o nome limpo pelas instituições, como parte do acordo com o Governo Federal. Com isso, caem restrições e a pessoa pode, por exemplo, voltar a pegar crédito ou fazer contrato de aluguel, se não tiver outras restrições. Com essa operação, o Governo Federal considera que pode beneficiar cerca de 1,5 milhão de pessoas.

Renegociação com bancos 

Outro grupo já beneficiado nessa fase é o de pessoas físicas com renda de até R$ 20 mil e dívidas em banco sem limite de valor. É a chamada Faixa 2. Para essa categoria, os bancos vão oferecer possibilidade de renegociação diretamente com os clientes, por meio de seus canais.

Estima-se que essa renegociação beneficie mais de 30 milhões de pessoas. Os créditos que podem ser usados na renegociação dessas dívidas totalizam cerca de R$ 50 bilhões. Como estímulo às renegociações, o governo oferece às instituições financeiras um incentivo regulatório para que aumentem a oferta de crédito.

“Nós vamos assumir a responsabilidade de tentar negociar com os bancos, negociar com as empresas para que as pessoas possam sair do Serasa, limpar o nome e voltarem a ser cidadãos e cidadãs de respeito, podendo consumir. Não tem nada mais gostoso do que um cidadão saber que não está devendo”, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em entrevista à TV Record nessa quinta-feira (13).

Terceira etapa

A terceira etapa ocorrerá em setembro, com adesão de devedores com renda de até dois salários mínimos ou inscritos no CadÚnico – Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, e com dívidas financeiras cujos valores não ultrapassem R$ 5 mil.

O que é  

O Desenrola Brasil é um programa emergencial elaborado pelo Governo Federal, com a Secretaria de Reformas Econômicas do Ministério da Fazenda, para combater a crise de inadimplência que se abateu sobre o país com a pandemia e num cenário em que as taxas de juros mudaram radicalmente de patamar.

Atualmente, o Brasil tem 70 milhões de negativados, potencial de beneficiários que o Desenrola espera atingir. Poderão ser renegociadas as dívidas negativadas de crédito de 2019 até 31/12/2022. A adesão ao programa por credores, beneficiários e bancos é voluntária.

Cesta básica, indústria e impostos: entenda o que muda com a reforma tributária

Terça / 11.07.2023

Por Brasil 61

Segundo o deputado federal Luiz Carlos “O imposto será menor do que é cobrado hoje, porque vamos nos livrar de todas as obrigações burocráticas acessórias [...]”. (Foto: Divulgação)

Aprovada na Câmara dos Deputados na última sexta-feira (7), a reforma tributária traz como principal ganho a simplificação de leis e impostos. O entendimento é do doutor em Direito Tributário e professor da Fundação Getúlio Vargas, Marcos Valadão. “A tributação será substituída, de cinco tributos complexos para dois tributos bem mais simples de incidência. Essa é a grande mudança, a grande simplificação que vai ocorrer no nosso sistema”, avalia o advogado.

Para se ter ideia da complexidade do atual sistema, o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) calcula que foram criadas 443.236 normas tributárias no Brasil, entre 1988 e 2021. "Em decorrência desta quantidade de normas, as empresas gastam cerca de R$ 181 bilhões por ano para manter pessoal, sistemas e equipamentos no acompanhamento das modificações da legislação", aponta estudo da organização. 

A redação que segue para análise dos senadores prevê que os cinco principais impostos sobre o consumo de bens e serviços passam a ser um tributo só: o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) Dual. De um lado, IPI, PIS e Cofins, de competência federal, dão origem à Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Do outro, o ICMS, cobrado pelos estados, e o ISS, de arrecadação dos municípios, formam o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). 

O deputado federal Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR) sustenta que a PEC 45/2019 vai reduzir despesas de quem produz. “O imposto será menor do que é cobrado hoje, porque vamos nos livrar de todas as obrigações burocráticas acessórias, vai reduzir o custo da burocracia em 95%”, estima.

Alíquota e cesta básica

Por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição, o relator da matéria, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), decidiu que a alíquota do IVA seja estabelecida por meio de lei complementar. É a partir deste percentual que os brasileiros saberão quanto incidirá de imposto sobre produtos e serviços. Os cálculos iniciais de economistas apontam para algo em torno de 25%.

No caso de bens e serviços específicos, a reforma tributária prevê a redução de 60% da alíquota do IVA, entre os quais os de educação, saúde, transporte coletivo e produtos agropecuários. Já os itens da cesta básica tiveram a tributação zerada. A lista de alimentos contemplados com a isenção, contudo, ainda será definida em lei complementar.

O especialista tributário Eduardo Araújo, CEO da Tax All Consultoria Tributária, dá detalhes sobre como isso deve funcionar. “Essa cesta de alimentos que vai ser criada, o efeito final para o cidadão é o arroz, o feijão, o macarrão e demais alimentos que compõem a cesta básica terem alíquota zero. Isso tende a gerar um produto mais barato para o cidadão de baixa renda”, explica.

Preços menores para indústria

O gerente executivo de Economia da CNI, Mário Sérgio Telles, considera que a reforma tributária é um passo em direção à reindustrialização do país. Isso porque, na visão dele, o modelo proposto aumenta a competitividade do setor. “Devemos ter uma redução na indústria em torno de 10% a 12% na tributação, muito provável que essa redução seja repassada aos preços. Logo, os preços industriais devem ser reduzidos”, comenta. Atualmente, a indústria brasileira participa com 10% do valor adicionado do PIB nacional e contribui com 30% dos impostos indiretos cobrados no país, segundo dados do IBGE.

Novas regras do Minha Casa, Minha Vida entraram em vigor

Sábado / 08.07.2023

Os interessados em entrar para o Minha Casa, Minha Vida podem fazer as simulações para avaliar se estão aptos a participar do programa. (Foto: Divulgação)

As novas regras para o financiamento do Minha Casa, Minha Vida começam a valer a partir dessa sexta-feira (07). Após aprovação no Senado no mês passado, o limite do valor de imóveis foi aumentado, o que permitirá que mais pessoas utilizem o recurso. Ainda, os juros caíram em todas as regiões do país.

Para as famílias da faixa 1, com renda de dois salários mínimos (R$ 2.640) e faixa 2, com renda de até R$ 4.400, o valor máximo dos imóveis passou de R$ 190 mil para R$ 264 mil, de acordo com a localização. Já o teto do imóvel que pode ser comprado na faixa 3, para as famílias com renda de R$ 4400 reais a R$ 8 mil, passou de até R$ 264 mil reais para até R$ 350 mil.

Os juros também sofreram mudanças. Para quem vive nas regiões norte e nordeste, a taxa passou de 4,25% para 4% ao ano. Nas regiões sudeste, sul e centro-oeste, a redução foi de 4,5% para 4,25% ao ano. A redução vale para as pessoas que integram a faixa 1. O FGTS financia parte do Minha Casa, Minha Vida juntamente com o orçamento da União. O subsídio, que é a parte que o governo paga, pode reduzir ou zerar o valor que a pessoa precisa pagar para participar do programa. Para famílias nas faixas 1 e 2, o subsídio passou de até R$ 47,5 mil para até R$ 55 mil.

Segundo a Caixa, tanto o site como o aplicativo para celulares já foram atualizados de acordo com as novas regras. Os interessados em entrar para o Minha Casa, Minha Vida podem fazer as simulações para avaliar se estão aptos a participar do programa.

Resultado da primeira chamada do Prouni será divulgado nesta terça-feira (04)

Segunda / 03.07.2023

Por Brasil 61

Os candidatos selecionados na chamada regular do Sisu já podem realizar a matrícula nas instituições de ensino para as quais foram selecionados. (Foto: Divulgação)

A lista dos candidatos pré-selecionados no Programa Universidade para Todos (Prouni) na primeira chamada vai ficar disponível no Portal Acesso Único a partir desta terça-feira (04). O resultado é referente ao segundo semestre de 2023. O processo seletivo do Prouni 2023/2 será constituído por duas chamadas sucessivas, sendo a segunda em 24 de julho.

O advogado Lucas Macedo de Castro, especialista em direito estudantil, ressalta a importância dos candidatos se aterem ao edital para não cometer nenhum erro na hora de separar toda a documentação. “Os estudantes aprovados terão até o dia quatorze de julho para enviar toda a documentação e preencher o acompanhamento das suas informações. Já a segunda chamada do programa será realizada no dia 24 de julho. E o estudante terá até o dia 03 de agosto para enviar toda a sua documentação, bem como complementar as suas informações. Nesse período é importante que o estudante se atenha às regras previstas no edital. Tendo em vista que caso ele não se atenha ele pode ser eliminado”, destacou. 

Fim do prazo do Sisu

Os candidatos selecionados na chamada regular do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), referente ao segundo semestre de 2023, já podem realizar a matrícula nas instituições de ensino para as quais foram selecionados. O prazo de matrícula vai até a esta terça-feira (4). Os candidatos devem verificar os dias, horários e locais de atendimento definidos por cada instituição em edital próprio. 

O Ministério da Educação (MEC) divulgou o resultado da chamada única do Sisu no dia 27 de junho, no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior – Sisu. Ao todo, a segunda edição de 2023 do programa teve 305.797 inscritos. Os candidatos que não foram selecionados na chamada regular do Sisu 2023/2 podem manifestar interesse em participar da lista de espera até às 23h59 (horário de Brasília) desta terça-feira, 4 de julho, pelo Portal Único de Acesso ao Ensino Superior – Sisu. A convocação dos candidatos da lista de espera para a matrícula cabe às próprias instituições de ensino e ocorrerá a partir do dia 10 de julho. 

O estudante deve buscar informações sobre as convocações da lista de espera junto à instituição para a qual se inscreveu. As convocações são gerenciadas e realizadas por cada instituição, de acordo com seu planejamento. As informações devem estar em edital da instituição de educação superior e no site da instituição.

Programa de renegociação de dívidas promete queda de inadimplência no país

Sábado / 01.07.2023

Por Brasil 61

Oito bancos já aderiram ao programa de renegociação de dívidas. São eles: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, C6, Inter, Itaú, Pan e Santander. (Foto: Divulgação / Agencia Brasil)

Foi publicada nesta semana a Portaria que regulamenta o Programa Desenrola, que promete reduzir a alta taxa de inadimplência de famílias brasileiras. Atualmente, o endividamento de famílias permaneceu em 48,5% em abril, segundo dados do Banco Central. 

Oito bancos já aderiram ao programa de renegociação de dívidas. São eles: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, C6, Inter, Itaú, Pan e Santander. Segundo o governo, o público alvo do Programa se destina a devedores pessoas físicas com renda bruta mensal de até 2 salários-mínimos ou que estejam inscritos no CadÚnico, o Cadastro Único para Programas Sociais. “Na Faixa 1” do programa, as dívidas renegociadas serão aquelas que não ultrapassem o valor de R$5.000 por devedor. Porém, não poderão ser negociadas todas as dívidas. Dívidas relacionadas a crédito rural, por exemplo, não serão renegociadas. 

Já na “Faixa 2”, o governo revelou poucos detalhes sobre o programa. Porém, neste setor, o programa contemplará pessoas com dívidas financeiras e renda de até R$20.000. O cadastro para entrada no programa é feito diretamente via portal eletrônico do Governo Federal. A promessa é que os bancos, antes de operar no programa, devem retirar o nome da lista de devedores pessoas com dívidas de até R$100. O programa visa melhorar um dos principais problemas financeiros da classe média brasileira, relativo à inadimplência.